Mobilidade urbana pode ser definida como o “resultado de um conjunto de medidas políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano”, podendo ser efetuada por meio de transporte coletivo, preferencialmente socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável. É exatamente isso que a Câmara Municipal de Santa Gertrudes está propondo ao Executivo.
O tema mobilidade urbana, como e em quais condições as pessoas de locomovem dentro das cidades, tem sido discutido constantemente nos últimos anos em todo Brasil; e, durante a última sessão ordinária, dia 20 de outubro, o presidente da Casa, vereador Marcelo Ferreira (PDT), sugeriu ao prefeito Rogério Pascon, a criação de um projeto de transporte coletivo municipal. “Já passou da hora de Santa Gertrudes oferecer transporte coletivo para trazer as pessoas que moram nos bairros até o Centro, onde estão os serviços básicos como bancos, lotérica, comércio, órgãos públicos e outros”. Marcelo comenta que para pagar contas e ter acesso a outros serviços, as pessoas têm que de locomover até o Centro. “Hoje, não tem um serviço de transporte público interno, precisamos de ônibus que circulem dentro de Santa Gertrudes, com tarifa social, apenas para pagar os custos”.
O direito de todos de ir e vir é assegurado pela Constituição Federal, mas não existe nenhuma ressalva que diga como exercê-lo. Oferecer formas de efetivamente valer a mobilidade é um trabalho de cada município. “Nossa Cidade cresceu muito nos últimos 20 anos e, sem transporte público, a quantidade de carros nas ruas teve um aumento considerável”, relata Marcelo Ferreira.
Com uma área quase 100 quilômetros quadrados (97,7 km²) e população de mais de 24 mil habitantes, segundo dados do IBGE de 2014, o número de carros nas ruas de Santa Gertrudes chega a quase 20 mil. A grande quantidade de veículos circulando diariamente leva a outros problemas, como o trânsito intenso e possibilidade de acidentes, poluição e gastos extras para as famílias. “Os moradores dos bairros que não têm carro e precisam se dirigir até o Centro tem que ir a pé ou de bicicleta – difícil aos idosos, de táxi – que não é acessível a todos devido ao custo - ou conseguir uma carona”, afirma o Presidente da Câmara.
De acordo com a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), para obter êxito no trânsito e transporte, a administração municipal deve entre outros, definir uma política integrada de desenvolvimento urbano e de trânsito e transportes, criar mecanismos que possam garantir a implantação dos projetos que concretizarão essa política e trabalhar com a opinião da comunidade envolvida que, em suma, é a que mais necessita e entende os problemas da cidade.
“Acredito que é importante tomar algumas medidas pensando em longo prazo. Se hoje já existem problemas no nosso trânsito, se não começarmos a construir a mobilidade agora e oferecer transporte público, tirando os carros das ruas, daqui a 10 ou 20 anos o problema estará triplicado e será insuportável andar pela Cidade”, analisa o Presidente da Câmara, e conclui: “a criação e a estruturação de um órgão para exercer o planejamento e o controle de trânsito e transporte é, portanto, uma providência básica que a Prefeitura deve tomar, tendo em vista as necessidades de deslocamento da população com segurança e confiabilidade. Vamos começar a pensar em ônibus coletivo com tarifas justas, ciclovias, ciclofaixas, enfim, em mobilidade, mas sustentável”.
Silvia Araujo – MTB. 16.659
Publicado em: 28 de outubro de 2015
Publicado por: Silvia Araujo
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Categoria: Notícias da Câmara
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