A falta de conjuntos habitacionais para atender famílias de baixa renda, os preços cobrados pela água e os loteamentos criados sem atender a lei que determina que todo novo loteamento tenha áreas sociais foram as principais cobranças dos vereadores durante a 17ª sessão ordinária, realizada dia 15 de Setembro.
Assim que o presidente da Casa, Antonio Carlos Candido (Gordinho-PTB), abriu a palavra, José Luis Vieira (Ratinho-MDB), abordou a falta de construção de casas para famílias de baixa renda. “Há 20 anos cobro dos prefeitos empenho em construir moradias para quem precisa; agora, em período de campanha eleitoral, candidatos prometem construir, alerto as pessoas para que perguntem de onde virá o dinheiro. Acredito que nos próximos anos não será possível investir em casas populares; o próximo prefeito terá que pagar R$ 16 milhões em precatórios, de onde vai tirar dinheiro para investir?”.
Levy Xavier Ferraz (Republicanos), lembrou do Recanto Flafer: “além do projeto não sair do papel, deu prejuízo para muita gente; já apresentei requerimento solicitando ao Prefeito que peça a área de volta e não tive resposta; vamos pedir novamente e cobrar a execução de projeto e construir 100 casas”. Isaias Lino do Couto (PSC), lembrou que a demanda é grande e reivindicou ao próximo prefeito “que se empenhe para fazer casas populares com preços acessíveis; o condomínio Flafer não ia atender a classe que mais precisa, os valores eram altos”.
“O espaço parado e o povo precisando comprar uma casa e sair do aluguel que é bem caro”, reclamou Alexandro Souza Vieira (Alexandro do Iporanga-PSC), e contou que integrantes da Associação (que recebeu a área do recanto Flafer em doação para fazer as unidades habitacionais), afirmaram que fizeram investimentos local e para devolver querem indenização.
A BRK Ambiental voltou a ser criticada. Depois de ser alvo de muitas reclamações do vereador Reginaldo Pereira da Silva (Totó-PSC), Levy se queixou: “a BRK está deixando a desejar, seguem não fazendo a leitura do relógio e os valores da conta cada vez mais altos; na minha casa disseram que não fez porque a casa estava vazia, mentira, o visor do relógio dá para a rua; é complicado”. O Vereador reforçou cobrança para que a BRK volte a atender presencialmente, que faça acompanhamento das contas que ultrapassem o valor médio e ofereça técnicos para dar suporte ao consumidor. Totó convocou os consumidores que se sentem lesados pela BRK: “tem que entrar com uma ação no Ministério Público, fazer um abaixo-assinado para acabar com isso, as pessoas estão recebendo contas altas sem que a rotina de consumo tenha sido mudada”; cobrou que disponibilize um telefone para reclamações; e se posicionou contra a concessão.
Os novos loteamentos em implantação na Cidade foram questionados. Levy relatou que existem três novos projetos em execução, no Jardim Iporanga, Nova Santa Gertrudes e na estrada da Imperial, e que a lei de zoneamento - onde determina que os novos loteamentos têm que ter uma área para construções de interesse social - não está sendo cumprida, e a falta de “contrapartida” do empreendedor. “Além da área de interesse social ser em local inapropriado, próximo à linha do trem, sem qualquer valor comercial, o preço da tabela é exorbitante, fora da realidade local, sem acesso ao centro da Cidade, só por um pontilhão deficitário, condomínio comercial sem acesso à Rodovia, os caminhões vão passar por onde? Pela Cidade? Cadê a alça de acesso à Rodovia?, desabafou Levy, e solicitou ao Presidente da Câmara “que cobre os responsáveis e que não deixe os problemas serem transferidos para a população”. Ratinho sugeriu a elaboração de um projeto de lei, determinando que novos loteamentos necessitem de aprovação da Câmara.
Na sequência dos trabalhos, Alexandro do Iporanga indagou a data de início do recapeamento no Jardim D’Itália; Ratinho pediu fiscalização em locais com aglomeração de pessoas, relatando que mais de 400 pessoas estavam em uma praça localizado em frente à igreja; Levy denunciou que o alambrado do Espaço Ruy Raphael da Rocha está solto “onde está o setor de engenharia, o local nem foi inaugurado e já está quebrando, falta acompanhamento técnico nas obras da Cidade”, alertou.
Totó apontou a necessidade de aproveitar o período sem aulas, devido a pandemia pelo novo coronavírus, para reformar as escolas. “Peço à Secretaria de Educação, como as crianças estão sem aulas e os gastos diminuíram, use o dinheiro para reformar, dar manutenção nos prédios, quando as crianças voltarem, estará tudo em ordem”. Levy concordou com a necessidade de reparos e informou que o orçamento anual da Educação é de R$ 37 milhões.
Na pauta, três indicações foram apresentadas, todas de autoria de Isaias Lino do Couto. Realização de campanha “Setembro Amarelo” – de prevenção ao suicídio; construção de monumento na Praça da Bíblica – no formato do livro sagrado. Em parceria com Ratinho, pede reforma nos parques infantis: conserto dos brinquedos, colocação de areia nos campos, instalação de grades de proteção, lixeiras de coleta seletiva e de brinquedos adaptados.
A próxima sessão ordinária será dia 6 de Outubro. As sessões acontecem no Plenário “Íria Hansen”, na sede da Câmara, localizada na Rua São Pedro, 400, Jardim Luciana. A população pode acompanhar os trabalhos ao vivo pela Rádio Excelsior Jovem Pan News 1410,0 AM, das 19 às 20h30.
Silvia Araujo – MTB. 16.659
Assessoria de Imprensa
Câmara de Vereadores de Santa Gertrudes
Publicado em: 17 de setembro de 2020
Publicado por: Silvia Araujo
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Categoria: Notícias da Câmara
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